Parede Sul da tumba de Tutankhamon

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – KV62 – Vale dos Reis – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. O original encontra-se na tumba de Tutankhamon. Esta é uma das cenas pertencentes ao faraó Tutankhamon e decora a face sul de sua tumba. As pinturas funerárias não eram colocadas ao acaso e eram escolhidas a fim de estabelecer uma espécie de mapa ou instrução para que o morto pudesse chegar até o Outro Mundo. A pintura em si demonstra Tutankhamon na companhia de duas divindades, Anúbis e Amentet, a manifestação de Hathor em seu papel de deusa do Oeste. Anúbis é o deus da mumificação e é ele quem acompanha e apoia Tutankhamon no final de sua jornada até o Outro Mundo e ali o deus apresenta o rei, agora renascido, para Amentet. O Oeste é o Outro Mundo e este é o local para onde os deuses e mortos deveriam ir. Amentet oferece a Tutankhamon o símbolo Ankh (vida) que é colocado diretamente em suas narinas e boca na interpretação de que o alimento e a respiração passavam por estas áreas – estabelecendo que a pessoa vivia novamente. Os hieróglifos acima das personagens trazem os nomes e título de Amentet (Hathor), Tutankhamon em seu nome de trono e os de Anúbis. A cor amarelada da parede, assim como as demais, demonstra o aspecto divino do Outro Mundo, sendo conectado ao dourado, cor que representa o sangue dos deuses.

Read More

Estatueta do deus Anúbis

Proveniência: Desconhecida. Período: Ptolomaico – 332 – 31 a.C. O original encontra-se no Museu Roemer Pelizaeus – Hildesheim – Alemanha. Anúbis era uma das mais importantes divindades funerárias e os egípcios consideravam-no protetor das sepulturas e patrono da mumificação. As primeiras menções à Anúbis são datadas da 1ª Dinastia (2920-2770 a.C.) e continuaram até o período romano (30-395 d.C.). O nome “Anúbis” é de origem grega. Nos hieróglifos, quando traduzidos, percebe-se o nome original “Inpw”. As imagens o mostram como um homem com cabeça de chacal, animal que lhe era consagrado. Poderia aparecer também como um chacal completo deitado sobre um templo, o que representava um de seus títulos “Anúbis que está sobre a montanha” (os templos egípcios representavam as montanhas no horizonte). Nesta obra, Anúbis aparece sobre um pedestal que reproduz formas da fachada de um palácio ou templo, demonstrando que ele está em seu santuário.

Read More

Khopesh de Tutankhamon

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – Vale dos Reis – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550- 1307 a.C. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Do egípcio antigo, a palavra khopesh pode ser derivada da palavra “perna” por conta de sua forma. A lâmina era afiada apenas na porção externa, ou seja, no final curvo. Durante o Reino Novo, as armas tiveram sua matéria prima modificada do bronze para o ouro. Nas representações com faraós, a arma foi demonstrada pela primeira vez com o faraó Tothmés III, que substituiu a maça de guerra pelo Khopesh nos relevos canônicos de conquista do inimigo. A presente arma pertenceu ao faraó Tutankhamon e foi encontrada em sua tumba com aspecto oxidado, o que dá essa aparência de verde-escuro.

Read More

Museu – O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon

Exposição: O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon Conheça Os objetos expostos no museu “O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon” revelam a importância que a descoberta da tumba do jovem Rei Tut teve para a Egiptologia, pois o que foi revelado contribuiu para a compreensão dos antigos enterramentos reais e desperta fascínio até os dias de hoje. Que tal ver coisas maravilhosas no novo museu da Ordem Rosacruz, AMORC, em Curitiba? Ao visitar a Ordem Rosacruz, AMORC é possível conhecer mais sobre o Egito e entender a grandiosidade de sua civilização. O Museu Egípcio e o Complexo Luxor fazem parte do Bosque Rosacruz e integram o maior complexo de arte e cultura egípcia do Brasil e da América Latina. Para enriquecer ainda mais o setor cultural da instituição, no dia 07 de setembro de 2019, foi inaugurado o museu “O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon”, em parceria com o arqueólogo egípcio e cientista Zahi Hawass, por meio do projeto museológico e museográfico da empresa Laboratorio Rosso, da Itália. O trono apresenta o nome Tutankhaton, nome de nascimento do menino de ouro antes de deixar a cidade de Akhetaton fundada por seu pai, o faraó Akhenaton. A cena central da peça apresenta Tutankhaton com Ankhsepaaton, sua esposa. Devido ao tamanho e período é provável que o trono tenha servido ao jovem rei enquanto criança. Os vasos canópicos serviam para guardar os órgãos internos do falecido durante o processo de mumificação e no enterro. Durante a XVIII Dinastia, os vasos não eram reproduzidos com a face dos deuses protetores, mas do proprietário como nestes exemplares. O carro de guerra ou a biga foi introduzida no Egito pelos Heqa Khasut ou Hicsos. Ele era usado para guerra ou caça por parte dos faraós, sendo um poderoso instrumento de batalha. É provável que Tutankhamon tenha tido uma queda de um desses carros onde fraturou sua perna que infeccionou e, associada à malária, deu fim à vida do jovem rei. E aí? Se interessou? Que tal conferir essa exposição permanente riquíssima em detalhes que despertam a curiosidade relacionada a vida do Menino Rei?

Read More

Anúbis Logomarca do Museu Egípcio & Rosacruz

Sobre o animal que representa Anúbis, este é um canídeo. Não há uma certeza sobre sua espécie, podendo ser um tipo de chacal (cachorro do deserto) que desapareceu ainda na pré-história, talvez pelo cruzamento com outras raças. Assim como outros deuses, Anúbis foi associado ao animal por possuir algumas características dele ou por ter manifestações aos olhos das pessoas daquela época relacionadas ao deus. Uma dessas características estava voltada ao fato desses canídeos estarem sempre na área das primeiras tumbas a fim de se alimentarem das oferendas, porém, na mentalidade dos egípcios antigos, poderia ser o próprio Anúbis dirigindo-se para guiar os mortos até o outro mundo. As primeiras aparições de Anúbis estão nos textos das pirâmides, produzidos durante o Reino Antigo. Porém, ao longo da história egípcia antiga, Anúbis sempre foi cultuado – sendo uma divindade extremamente importante. Em 1995, o Museu Egípcio & Rosacruz recebeu como doação uma múmia egípcia chamada Tothmea, que se tornou uma das suas principais atrações. Sendo assim, ninguém melhor que Anúbis, o deus da mumificação dos egípcios antigos, para representar a única instituição no sul do Brasil que possui um acervo com uma múmia autêntica com cerca de 2600 anos de idade. O Museu Egípcio possui desde sua criação em 1990 uma logomarca constituída por seu nome e pela silhueta do deus egípcio antigo Anúbis. Por que o museu escolheu essa imagem? Anúbis é uma das figuras mais carismáticas ou lembradas do Egito Antigo e, portanto, muito ideal para ser associada à uma instituição que traz para a população brasileira um pouco da história e da cultura daquela antiga civilização. Para os Antigos Egípcios, Anúbis era o deus da mumificação. Seu nome vem do grego Ἄνουβις (Anupu), mas o povo egípcio o chamava de Inpw ( ). Na mitologia, o deus Osíris foi assassinado por seu irmão Set e tempos depois, com a recuperação do corpo da divindade que fora esquartejada, Anúbis conseguiu fazer seu embalsamamento, trazendo-a de volta à vida. O pensamento egípcio acerca da mumificação, ocorrida primeiramente com um deus, impulsionou aquele povo na crença da preservação do corpo para posterior renascimento no paraíso agrário de Osíris. Durante o ritual da mumificação, o principal sacerdote, que lia as magias e fórmulas para os mortos, vestia uma máscara, que poderia ser de cerâmica ou de madeira, que representava a face de Anúbis, esse sacerdote era chamado de “Controlador dos mistérios”. O ritual era feito em tendas que poderiam ser móveis e eram chamadas de Ibw. O ritual levava, nos melhores casos, quase setenta dias para ser concluído. Sobre o animal que representa Anúbis, este é um canídeo. Não há uma certeza sobre sua espécie, podendo ser um tipo de chacal (cachorro do deserto) que desapareceu ainda na pré-história, talvez pelo cruzamento com outras raças. Assim como outros deuses, Anúbis foi associado ao animal por possuir algumas características dele ou por ter manifestações aos olhos das pessoas daquela época relacionadas ao deus. Uma dessas características estava voltada ao fato desses canídeos estarem sempre na área das primeiras tumbas a fim de se alimentarem das oferendas, porém, na mentalidade dos egípcios antigos, poderia ser o próprio Anúbis dirigindo-se para guiar os mortos até o outro mundo. As primeiras aparições de Anúbis estão nos textos das pirâmides, produzidos durante o Reino Antigo. Porém, ao longo da história egípcia antiga, Anúbis sempre foi cultuado – sendo uma divindade extremamente importante. Em 1995, o Museu Egípcio & Rosacruz recebeu como doação uma múmia egípcia chamada Tothmea, que se tornou uma das suas principais atrações. Sendo assim, ninguém melhor que Anúbis, o deus da mumificação dos egípcios antigos, para representar a única instituição no sul do Brasil que possui um acervo com uma múmia autêntica com cerca de 2600 anos de idade.  

Read More

25 anos Tothmea

Há 25 anos Tothmea chegava ao Museu Egípcio e Rosacruz. Depois de habitar muitos endereços nos Estados Unidos, essa egípcia, que possivelmente morreu entre 25 e 30 anos de idade, passou a ocupar uma tumba preparada especialmente para ela.Em 1997 iniciava o “Projeto Tothmea”. Em andamento até hoje, é coordenado pelo Arqueólogo Moacir Elias Santos, que em parceria com o Museu Egípcio realizou uma tomografia axial computadorizada que revelou o conteúdo de seu tórax e crânio. Esse exame ajuda a compreender o processo de mumificação realizado pelos egípcios, já que foi possível observar que ela tem dois rolos de linho preenchendo sua cavidade torácica e resina no crânio.O projeto também revelou a história de Tothmea desde sua descoberta, que ocorreu na segunda metade do século XIX, em Luxor. Por quase 100 anos sua residência foi os Estados Unidos, pois foi dada de presente a um secretário norte-americano chamado Sulivan Cox. Em seu primeiro endereço naquele país, a cidade de Round Lake, foi apresentada a população em um auditório e teve grande parte de suas faixas de tecido removidas. A única informação que temos a seu respeito, é a de que foi uma “servidora de Isis”, dado que se encontrava em seu ataúde, hoje perdido.Quando chegou à Curitiba tinha a face quebrada, fato ocorrido ainda nos Estados Unidos, entre as décadas de 1940 e 1970, pois viajou para muitos lugares por lá. Seu rosto foi reconstruído pelo Prof. Moacir como parte do projeto. Isso possibilitou que fossem realizadas duas versões de sua face em 3D, a partir da aproximação facial forense elaborada por Cícero Moraes. Atualmente quem visita o Museu Egípcio e Rosacruz pode conhecer a última versão organizada em 2019, além de sua nova tumba inaugurada em 2014. Tothmea é a possibilidade que temos de nos aproximar um pouquinho do Egito Antigo. Ao observá-la nos indagamos sobre como teria sido sua vida no tempo dos faraós e a importância da crença na vida além-túmulo desenvolvida pelos egípcios antigos. O Museu Egípcio e Rosacruz está feliz em dividir com seus visitantes esta data comemorativa e a possibilidade que Tothmea nos dá em divulgar a antiga cultura egípcia.

Read More

Você conhece a história de Tothmea

Você conhece a história de Tothmea? “Tothmea” foi uma egípcia que viveu provavelmente no final do Terceiro Período Intermediário (1070 – 712 a.C.) ou no início do Período Tardio (712 – 332 a.C.) – entre os séculos VI ou VII a.C. Isto significa que ela é pelo menos 500 anos mais velha do que Jesus Cristo. 18ª dinastia Não sabemos muito sobre sua vida e até mesmo seu nome verdadeiro não é conhecido. Ela recebeu o apelido de “Tothmea” de um senhor chamado Farrar, em 1888, como homenagem aos faraós Tothmés, os quais governaram o Egito durante a 18ª dinastia (entre os anos de 1504 e 1425 a.C.).   1888 De acordo com uma das fontes escritas consultadas, datada de 1888, havia uma inscrição no ataúde de “Tothmea” a qual mencionava que ela teria se dedicado ao serviço da deusa Ísis. Sabemos que suas funções não eram propriamente sacerdotais, mas não podemos descartar a possibilidade de que ela tenha atuado como cantora ou até mesmo como musicista de um santuário da deusa. Saiba mais + Do Egito para os Estados Unidos Tothmea foi descoberta em uma necrópole de Tebas Ocidental na segunda metade do século XIX. Em 1885, um secretário do governo americano chamado Samuel Sulivan Cox, que visitava o Egito, recebeu duas múmias do khediva Mohamed Pasha Tewfik. Ao retornar para Washington, em 1886, doou uma das múmias para o Smithsonian Institution ainda no mesmo ano. A outra, chamada posteriormente “Tothmea”, foi adquirida por H. C. Farrar, diretor do Museu George West em Round Lake. Em agosto de 1888, a múmia foi parcialmen­te desenfaixada em um auditório na Vila de Round Lake, estavam presentes: Prof. Lancing, Capitão Rogers, Bispo Newman, e o Dr. Farrar. “Tothmea” permaneceu em exposição no Museu George West até 1918. No ano seguinte a insti­tuição foi fechada. O acervo do museu foi desfeito, e a múmia acabou em um celeiro sob a responsabilidade de um senhor chamado Garnsey. Nesta época “Tothmea” era vista “perambu­lando” por Round Lake, pois garotos costumavam levá-la a passeio em uma carruagem. Prova­velmente na década de trinta, um professor chamado Flanking Clute, se responsabilizou pela curadoria de “Tothmea”. Em 1939, ele decidiu deixá-la no Museu Schenectady. Nesta instituição a múmia foi exposta algumas vezes, mas acabou sendo esquecida, permanecendo guardada no porão. Posteriormente a 1975, o diretor George H. Cole decidiu exibí-la para um programa educativo em uma estação de televisão local. Era intenção do Museu Schenectady devolver “Tothmea” para seu antigo curador, o Sr. Clute, mas os responsáveis não conseguiram encontrá-lo. A transferência para o Brasil Em 1978, a historiadora Mary Hesson entrou em contato com o Museu Schenectady, a fim de que “Tothmea” fosse emprestada para Round Lake. Com autorização concedida, no dia 21 de março a múmia foi levada para o gabinete da historiadora, onde era exibida para estudantes. Em agosto, devido a uma exposição, a múmia foi levada novamente para o Museu Schenectady. Ao término desta, “Tothmea” regressou para Round Lake permanecendo no escritório da historiadora Mary Hesson até 1984. No dia 13 de fevereiro de 1984, Round Lake devolveu “Tothmea” à senhora Inez Sewell, filha do então falecido Sr. Clute. Seu genro foi incumbido de levar a múmia, e esta acaba sendo guardada em um porão. Durante o inverno do referido ano, “Tothmea” volta para Inez Sewell. Durante um tempo ela havia tentado encontrar uma instituição que desejasse receber a múmia, mas sem sucesso, até que no dia 24 de março de 1987 “Tothmea” foi adquirida pelo Museu Rosacruz de San Jose – Califórnia. Depois de permanecer sete anos guardada na reserva técnica do museu, a múmia “Tothmea”, em 10 de abril de 1995 foi doada para o Museu Egípcio e Rosacruz. Atualmente permanece em exposição desde sua chegada, ocorrida em abril de 1995. Esse acontecimento marca a vinda de uma múmia autêntica para a região Sul do Brasil, pois, antes de Tothmea, só o Rio de Janeiro possuía em seu acervo múmias egípcias autênticas. Antecâmara e câmara funerária Para servir de tumba para a múmia “Tothmea”, foi construída uma antecâ­mara e uma câmara funerária em um espaço interno do Museu Egípcio e Rosacruz. As pinturas murais e as inscrições foram inspiradas nas tumbas tebanas do Reino Novo (1550-1070 a.C.). A Antecâmara apresenta cenas cotidianas como os portadores de oferendas, festas com músicos e musicis­tas tocando instrumentos da época, repre­sentações da colheita e joeira­mento do trigo. Na entrada para a câmara funerária figuram duas represen­tações de Anúbis, na forma de chacal, protegendo a passagem. A Câmara Funerária exibe cenas religiosas, tais como: oferendas feitas aos deuses, adoração a uma das principais tríades egípcias (formada por Osíris, sua esposa Ísis e o filho Hórus), a preparação da múmia pelo deus Anúbis e o “Julgamento do Morto”. No teto abobadado temos uma represen­tação do mito da criação do mundo, originário da cidade de Heliópolis. A decoração das duas câmaras foi elaborada e executada pelo artista plástico paranaense Luiz César Vieira Branco. Descrição dos muraos e tradução dos hieróglifos da antecâmera e câmera funerária de Tothmea ANTECÂMARA 1) A falecida recebe oferendas trazidas por inúmeros servos. Veem-se animais, aves, pães, frutas e flores. A provisão de oferendas era essencial para a sobre­vivência do morto no outro mundo. Hieróglifos: Uma oferenda que o rei dá a Osíris, Senhor da Eternidade, Grande Deus, Senhor do Duat (Mundo Inferior), a Anúbis que está sobre sua montanha, à Ísis, Grande Deusa, a Amon-Ra, Rei dos Deuses, e a todos os deuses que estão no céu e na terra, (para) que eles deem oferendas em pão e cerveja, bois e aves, (vasos de) alabastro, vestes de linho, incenso e vinho, para o ka da venerada perante todos os deuses. Ela diz: “Oh, Osíris! Surgiste como o Deus, Senhor de Abidos. Meu coração alegra-se ao ver as oferendas no teu altar. Tuas mãos estão atrás do meu corpo, protegendo-me com vida e saúde”. 2) A falecida dá oferendas aos deuses em agradecimento à produção dos campos sobre seu domínio. Nos registros menores vemos a

Read More

Estudo da Múmia Andina

Os estudos, que envolveram a equipe do Museu, as áreas de Radiologia, Arqueologia, História e design 3D, demonstraram que Wanra morrera com cerca de 2,5 anos de idade. Através de uma tomografia axial computadorizada foi possível descobrir que não tinha patologias ou fraturas em qualquer parte de seu corpo e, ainda, que seus dentes estavam eclodidos quando morreu. Porém, não há uma datação para a múmia e nem se sabe a qual civilização pertencera, embora possua em seu braço direito uma pulseira, que pode ser uma chave para tal descoberta. O designer 3D, Cícero Moraes – com o auxílio do Profº. Dr. Moacir Elias Santos – também demonstrou a reaproximação facial em 2D de Wanra, feita no mesmo parâmetro que a da múmia Tothmea. No corpo da Wanra, podem-se notar os olhos fechados, o nariz, a boca, as duas mãos, os pés e as unhas. Com um pequeno esforço por parte do visitante, é possível olhar no lado direito de Wanra, pela abertura entre sua perna e o braço, a pulseira anteriormente mencionada. A preservação do seu corpo é feita através da sílica gel, que retira a umidade do ar presente na vitrine. A Wanra está exposta ao público na quarta sala do Museu Egípcio & Rosacruz. A mumificação consiste em métodos utilizados para dessecar um determinado corpo, e assim, evitar sua decomposição. O termo “múmia” é oriundo do árabe (múmia ou mumiya), que significa “breu” ou “betume”. Este elemento consiste em uma substância escura similar à que escorria do monte Mumia, na Pérsia, e que era utilizada para curar enfermidades. A mumificação pode ocorrer de forma artificial ou natural, sendo esta segunda maneira mais rara, uma vez que necessita de diversos fatores específicos para manter o cadáver preservado. A mumificação consiste em métodos utilizados para dessecar um determinado corpo, e assim, evitar sua decomposição. O termo “múmia” é oriundo do árabe (múmia ou mumiya), que significa “breu” ou “betume”. Este elemento consiste em uma substância escura similar à que escorria do monte Mumia, na Pérsia, e que era utilizada para curar enfermidades. A mumificação pode ocorrer de forma artificial ou natural, sendo esta segunda maneira mais rara, uma vez que necessita de diversos fatores específicos para manter o cadáver preservado. Podem-se encontrar exemplos da mumificação natural no gelo, em climas frios e secos e nas áreas pantanosas. A pequena Wanra (lê-se Uanrá) é uma múmia também preservada de forma natural, por conta do clima provavelmente seco da região na qual seu corpo estava. Ainda não se sabe que região é essa, mas pode-se julgar uma localidade próxima dos Andes, na América do Sul. Seu nome, na antiga língua Quéchua (língua de um povo nativo) significa “criança”, e recebeu este nome da equipe do Museu Egípcio & Rosacruz. Entre 1995 a 2009, a instituição tivera em seu acervo apenas uma múmia original, egípcia e de aproximadamente 2600 anos, apelidada de Tothmea. A partir de 2009, através da doação da família Osterloch, o museu passou a contar também com Wanra, mas foi apenas em 2013 que a múmia andina pode ser exposta ao público pela primeira vez, no evento “Feliz dia da Múmia! III”, que contou com as participações do historiador e arqueólogo Moacir Elias Santos, do designer 3D Cícero Moraes, da Profa. Marinei do Rocio Pacheco dos Santos e dos técnicos em radiologia Anderson Lopes Franco, Luana Munique dos Santos e Priscila Lopes Franco.

Read More

Selo cilíndrico do faraó Miquerinos

Selos cilíndricos eram usados para impressões em argila que serviam de lacre para correspondências reais. Este foi usado em documentos produzidos por ordem do faraó Miquerinos.

Read More

A Múmia do Museu Egípcio – Histórias em quadrinhos

              Tothmea –  A Múmia do Museu Egípcio e Rosacruz Uma HQ que vai além das páginas e convida vocês, jovens aventureiros, a se tornarem verdadeiros exploradores do passado! CLIQUE AQUI E FAÇA DOWNLOAD DO HQ .

Read More
Primary Color
default
color 2
color 3
color 4
color 5
color 6
color 7
color 8
color 9
color 10
color 11
color 12
Ir para o conteúdo