Máscara do Faraó Psuseness

Proveniência: Tânis – Egito Período: Terceiro Período Intermediário – XXI Dinastia – 1070-945 a.C. O original encontra-se no Museu Nacional Egípcio – Cairo – Egito. Tânis, uma cidade no Delta do Nilo, foi capital do Egito durante a XXI Dinastia. Nessa localidade, em 1939, o arqueólogo Pierre Montet encontrou um conjunto de tumbas reais, várias delas intactas, inclusive a deste faraó. Dentre os muitos objetos encontrados, estava esta máscara em ouro e lápis-lázuli. O faraó encontra-se representado com a coroa Nemes, uma espécie de toucado, tendo em sua fronte a serpente Uraeus, símbolo do poder real.

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Estátua do faraó Tutankhamon

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – KV62 – Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1333-1323 a.C. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito Na época da descoberta da tumba de Tutankhamon, em 1922, o arqueólogo Howard Carter sugeriu que esta peça fosse uma espécie de manequim, onde o rei guardava seus adornos e vestimentas. Atualmente, o presente objeto é interpretado como um tipo especial de imagem destinada ao culto funerário. Assim, é provável que esta estátua tenha sido utilizada na cerimônia de “abertura da boca”, cujo objetivo era devolver ao morto, no caso o faraó, todas as funções vitais para que pudesse renascer no outro mundo.

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Cinto com amuletos em forma de peixes

Proveniência: Tebas Ocidental – Luxor – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – Reinado de Tothmés III – 1483-1450 a.C. O original encontra-se no Museu Metropolitano de Arte – Nova York – EUA. Este cinto foi folhado a ouro e produzido com contas de um material avermelhado chamado de cornalina. Encontrado na tumba das esposas do faraó Tothmés III, simboliza a proteção contra afogamentos. O peixe como amuleto ou elemento decorativo é atestado na literatura egípcia antiga que chegou até nós através do Papiro Westcar, descoberto entre 1823 e 1824 por Henry Westcar. O Papiro Westcar possui cinco histórias. Porém, é na terceira história que o amuleto de peixe é mencionado, onde uma dama teria perdido o seu enquanto navegava na companhia do rei e um sacerdote elabora uma magia para que as águas do Nilo se abrissem e ela pudesse recuperar o pequeno objeto, fruto de um presente real. Os peixes também são mostrados na arte egípcia, onde em diversas tumbas, como a do nobre Nebamun em Luxor, fragmentos de cerâmica ou gesso, em vasos e pratos, compõem os cenários naturais representados pelos antigos egípcios. Este objeto está na mostra de Longa Duração “Maat: Ordem e Equilíbrio no Antigo Egito”. Venha conhecer!

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Estátua de um Leão Sentado

Proveniência – Hierakompolis – Egito Período: Dinástico Arcaico – III Dinastia – c. 2250 a.C. O original encontra-se no Museu Ashmolean – Oxford – Grã-Bretanha. Confeccionada em terracota, foi encontrada dentro do recinto do templo do deus Hórus em Hierakompolis. O leão aparece representado sentado, sobre uma base oval. A cabeça é circundada por uma juba estilizada que atinge o peito. As patas apresentam detalhes mais realistas, como observado nos dedos e nas unhas. Junto com este artefato, fragmentos de outra estátua do mesmo animal foram localizadas e acredita-se que o par poderia guardar a entrada do templo local. Leões, falcões e touros foram animais associados ao poder divino e do rei podendo representar estes personagens em diferentes momentos e contextos dentro da arte egípcia. Um dos maiores exemplos é a Grande Esfinge de Gizé, cujo corpo é o de um leão e a cabeça é do faraó Khafra (Quéfren).

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Deusa Mehet-Weret da tumba de Tutankhamon

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – KV62 – Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C A original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Esta cabeça de vaca foi confeccionada em madeira estucada e revestida com folha de ouro. Os chifres são de bronze e a base, bem como uma parte do pescoço, foram pintados com resina negra. Os olhos são incrustações de lápis-lazúli. A vaca representa uma deusa chamada Mehet-Weret, cujo nome podemos traduzir como “a grande inundação”, e pode ser considerada uma característica da deusa Hathor. Os egípcios acreditavam que esta deusa-vaca surgia da montanha Ocidental, onde se localizavam as necrópoles, para receber e acolher os mortos que partiam rumo ao outro mundo. A deusa também é representada no Livro funerário da “Vaca Celestial”, cujo exemplar está em um dos sarcófagos santuários de Tutankhamon e que conta a subida do deus Sol Rá para o céu, após a revolta e destruição da humanidade.

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Papiros Satíricos

Período: Reino Novo – XIX Dinastia – 1307-1196 a.C. Proveniência: Tumba da princesa Mereret – Dashur – Egito. Os originais encontram-se no Museu Egípcio – Turim – Itália; e Museu Nacional Egípcio – Cairo – Egito; Estes papiros fazem parte de ilustrações de contos e fábulas ou provérbios. Através deles, temos contato com o senso de humor dos antigos egípcios, onde animais passavam a ter papéis humanos. Percebemos que os papiros trazem paródias repletas de críticas a sociedade da época. Dois inimigos, o leão e a cabra, jogam de maneira muito amigável o jogo de tabuleiro “Senet”; um chacal toca flauta dupla enquanto pastoreia cabras; e um gato acompanha educadamente alguns patos. Dois gatos servem a uma ratazana que nobremente usa uma peruca e vestes de linho; enquanto outros gatos carregam seu filho e a abanam; além disso, raposas transportam cântaros e fazem libações. Vale lembrar que os egípcios antigos eram um povo que estava sempre em transformação e evolução. Críticas sociais começaram a ser elaboradas ainda na época do Primeiro Período Intermediário e Reino Médio, cerca de 500 anos antes da elaboração destes artefatos, momento em que surgiu a literatura egípcia antiga.

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Detalhe da cama de Tutankhamon no formato do deus Bes

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – KV62 – Vale dos Reis – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Bes era um deus anão, que possuía uma coroa de plumas e uma barba que circulava o rosto em forma de juba de leão e conectada pelas orelhas deste animal. A língua que se projeta para fora de sua boca demonstra agressividade e ao mesmo tempo uma brincadeira. A divindade geralmente é representada usando, além da coroa de plumas, um saiote de pele de pantera com uma cauda de leão. O motivo é mais sírio do que egípcio, demonstrando parte de suas origens. Bes era o protetor dos nascimentos em conjunto com Taueret. Se uma mulher estivesse com dificuldades no momento do parto, uma magia invocando Bes deveria ser recitada quatro vezes sobre um pequeno tijolo de argila colocado na coroa da cabeça da mulher em trabalho de parto. Além disso, Bes foi representado nas cenas de nascimento divino de reis, como Hatshepsut e Amenhotep III, respectivamente nos templos de Deir el-Bahari e Luxor. Já na época ptolomaica e romana, os “mammisi” (Casas de Nascimento) se tornaram parte efetiva dos templos maiores e a imagem de Bes serviu para decorar tais ambientes, com função mágico-religiosa de proteção ao nascimento. Porém, muito tempo antes dos Mammisi, Bes já era representado como parte de elementos decorativos de camas ou outros objetos, como é o caso deste detalhe da cama de Tutankhamon.

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Estandarte com o deus Gemehsu

Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C. Proveniência: Tumba de Tutankhamon – KV62 – Vale dos Reis – Egito. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. O estandarte possui na sua parte superior a estátua da divindade Gemehsu. Foi produzida em madeira, gesso e decorada com folha a ouro e pintura azul. Este deus, assim como diversos outros, deveria percorrer o caminho até o Outro Mundo junto com a alma do rei a fim de protegê-lo dos perigos dessa jornada, relatada nos chamados “Livros do Outro Mundo”. A obra em si é uma das 28 estátuas que foram depositadas na tumba, sendo enroladas em tecido e armazenadas em caixas com formato de santuário, conhecidas como tabernáculos.

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Estatueta do faraó Tothmés III

Proveniência: Deir el-Medina – Luxor – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. O original encontra-se no Museu Nacional Egípcio – Cairo – Egito. Esta estatueta foi produzida em mármore e representa o faraó Tothmés III ajoelhado e realizando oferendas com dois vasos chamados Nw para os deuses. Isso demonstra a sua função como intermediário entre homens e deuses, ao mesmo tempo em que era divino. Assim, o rei é aquele que mantém Maat, ou seja, a Ordem cósmica (a forma ideal de como as coisas deveriam funcionar). Uma das práticas para se manter Maat era a realização de oferendas com vasos contendo alimentos e bebidas aos deuses – como esta escultura demonstra. Dessa forma, o mundo permanecia em equilíbrio e o caos era afastado.

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