Colar do faraó Tutankhamon em forma de Nekhbet e Uraeus

Proveniência: Tumba do faraó Tutankhamon no Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Os faraós possuíam cinco nomes, os quais serviam para que fosse legitimado no trono do Egito. Um desses nomes era o de Nebty ou “Das Duas Senhoras”. Este nome fazia referência às deusas Nekhbet, em forma de Abutre, e Wadjet, em forma de Serpente. Nekhbet era padroeira e proveniente da cidade de El-Kab, no Alto Egito. Ali, seu culto tomou proeminência logo no início da civilização egípcia, se tornando “nacional” nos primeiros reinados egípcios. Wadjet, ou Uraeus, é a deusa da cidade de Buto, no Baixo Egito. O culto, assim como o de Nekhbet, também se tornou proeminente nos períodos iniciais. Dessa forma, ambas as deusas passaram a representar não apenas as cidades, mas toda a região a que estavam atreladas e ao poder e pessoa do rei. Neste colar, ricamente decorado com metais e pedras preciosas, Nekhbet e Wadjet foram reproduzidos de forma a demonstrar que o rei era apoiado pelas deusas, ao mesmo tempo que demonstra seu nome de Nebty. (Das Duas Senhoras).

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Andor com Anúbis

Proveniência: Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: 1550 – 1307 a.C. – XVIII Dinastia – Reino Novo O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Produzida em madeira e recoberta com gesso e folha ouro, este conjunto foi encontrado dentro da tumba do faraó Tutankhamon em 1922. A figura demonstra Anúbis, o deus da mumificação, em forma de um chacal do deserto que repousa sobre um santuário com os símbolos hieroglíficos Tyt e Djet, respectivamente oferecendo proteção pelo “Nó de Isis” e “estabilidade” pela coluna de Osíris. A natureza de Anúbis pode ser compreendida a partir de sua evolução na arte e práticas funerárias dos egípcios antigos. A escolha do chacal para representar Anúbis tem relação com seu habitat natural nas áreas desérticas e primeiros enterramentos por parte dos egípcios, logo no início do período pré-dinástico (5000-3000 a.C.). A partir daí a crença na mumificação, a viagem da alma até o Outro Mundo (oeste) e seu julgamento passaram a evoluir, se tornando cada vez mais complexas. Dessa forma, Anúbis foi uma divindade popular do início ao fim da civilização egípcia, ganhando diversos títulos como o de “khehty sekh Netjer” ou “o que preside sobre o pavilhão divino” – basicamente, quando olhamos para este grupo de esculturas, vemos este título, o que nos permite lembrar que a arte egípcia pode ser lida. Os dois elementos são encaixados sobre um terceiro em forma de padiola para permitir a realização de procissões.

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O Ka de Tutankhamon em Granito

Encontrada dentro do Templo de Amon (em Karnak) esta estátua de Tutankhamon em granito tinha as dimensões reais do faraó. Ela foi descoberta juntamente com uma segunda imagem quase idêntica a ela, e estas duas estátuas podem ter ­ladeado um portal dentro do templo. Apesar de não terem sido encontradas na tumba, os cartuchos ilustrados no pilar do fundo identificam o governante da XVIII dinastia. Tutankhamon tem na cabeça o toucado nemes e, sobre este, um uraeus (símbolo da soberania e divindade no Egito Antigo). Em uma pose típica da realeza masculina, ele está adornado com um saiote masculino até o joelho com um painel frontal engomado na forma de um trapézio sobre o qual ele repousa as suas mãos em um gesto de adoração. O jovem rei está com suas sandálias, e seus pés estão colocados diretamente em cima de nove arcos que representam os inimigos do Egito, os quais ele precisaria derrotar para preservar Maat (“verdade e ordem”), mantendo, ao mesmo, tempo Isfet (“caos”) à distância. Entre suas pernas também é possível ver a cauda do touro divino, um símbolo da virilidade do faraó. A estátua tem elementos que pertencem à iconografia do período de Amarna, notadamente as orelhas furadas, a cintura pequena e a barriga levemente ­saliente. Em uma das três inscrições, esculpida no pilar detrás da estátua, lê-se: “O deus perfeito, que fundou Tebas, que aprovou leis perfeitas, e que preserva Maat; Senhor das Duas Terras, Nebkheperura, ­filho de Ra, Senhor das Aparências, Tutankhamon, bem-amado de Amon-Rá, o rei dos deuses.”

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Fragmento de sarcófago externo de Pakherenkhonsu

Proveniência: Tumba MMA 832 H3, poço 1 – Enterramento de Pakherenkhonsu – El-Khokha – Luxor – Egito. Período: Terceiro Período Intermediário – XXV Dinastia – 1070 – 712 a.C. O original encontra-se no Museu Metropolitano de Arte – Nova York – EUA. Produzido em madeira com acabamento em estuque e pintura, o sarcófago externo do Porteiro de Amon, Pakherenkhonsu, foi encontrado completamente fragmentado. Na pintura, vemos a deusa do Oeste que abre as suas asas para proteger o morto a partir de sua cabeça, área de onde pertence este fragmento. Nas tumbas egípcias, as múmias eram armazenadas de acordo com a posição geográfica, sendo a cabeça para o Oeste e os pés para o Leste. Assim, toda a decoração deveria ser lida de Leste para o Oeste, interpretando a viagem até o Outro Mundo.

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Ataúde dourado de Tutankhamon

Proveniência: Tumba do faraó Tutankhamon no Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Havia muitos objetos misteriosos dentro da tumba de Tutankhamon e este pode ser considerado um deles. Trata-se de uma série de pequenos esquifes colocados um dentro do outro, semelhante a uma boneca matrioska, e em todos havia toucados reais. Quando Carter abriu o primeiro ataúde exterior com forma de múmia, ele percebeu que havia outro caixão menor em seu interior que estava grudado no esquife exterior com unguentos endurecidos. Revestido com ouro, com os olhos e as sobrancelhas meticulosamente delineados com tinta preta, o segundo esquife representa o rei conforme está identifi­cado por uma inscrição com o seu nome. O corpo é protegido pela serpente e pelo abutre, ambos alados, enquanto os braços do faraó estão cruzados sobre o peito. Uma oração a Nut está inscrita abaixo dos braços e das asas, em uma faixa vertical ao longo do corpo do rei. Dentro desse esquife havia um menor de madeira lisa. O último e quarto esquife, minúsculo, continha uma mecha de cabelo castanho avermelhado. O cabelo deve ter sido uma herança de Tiye, esposa de Amenhotep III e avó do faraó.

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Estátua Votiva do Deus Toth com a Deusa Maat

Proveniência: Desconhecida Período: Desconhecido A original encontra-se no Museu Metropolitano de Arte – Nova York – EUA. Toth era o deus do calendário, da escrita e da sabedoria, sendo geralmente representado pelo pássaro íbis. Muitas vezes este deus poderia estar associado à Maat, deusa da justiça, da verdade e da ordenação cósmica. Essa estátua foi produzida como ex-voto em forma de agradecimento ou solicitação às divindades.

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Busto da rainha Nefertiti

Proveniência: Tell el-Amarna Reino Novo, XVIII Dinastia; c. 1340 a.C. O original encontra-se no Museu Egípcio – Berlim – Alemanha. Neferititi, cujo nome significa “a bela chegou”, foi Grande esposa do faraó Akhenaton e teve importância na estrutura organizada por seu marido na reforma religiosa e política realizada por ele. Pode, inclusive, ter atuado como sua co-regente no final de seu reinado. Esta é com certeza a sua representação mais famosa. Foi encontrada na cidade de Akhetaton (capital construída durante o reinado de seus marido), nas escavações da casa do escultor Tothmés, possivelmente o responsável por muitas representações da família real. O busto provavelmente serviu como modelo para as outras esculturas da rainha, isto foi sugerido devido à falta de seu olho esquerdo, que era incrustrado em esculturas como essa. A coroa que Nefertiti traz sobre sua cabeça só ocorre nas imagens dessa rainha, sendo uma característica específica de suas representações.

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Busto de estátua da rainha-faraó Hatshepsut

Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C. Este é o busto da rainha-faraó Hatshepsut. Devido a sua trajetória, este “título” é dado a ela para definir o período em que governou o Egito, apesar de nunca ter sido chamada dessa forma em vida. Como rainha, ela casou-se com seu meio-irmão, Tothmés II. Esta prática era definida para a família real devido ao mito de Isis e Osiris, em que os dois deuses se casaram e tiveram um filho, Hórus. Tothmés II e Hatshepsut tiveram uma filha, chamada Neferura, que mais tarde casou-se com um meio-irmão por parte de pai e viria a ser conhecido como Tothmés III. Quando Tothmés III contava com apenas três anos de idade, seu pai, Tothmés II, faleceu. Dessa maneira, ainda pequeno foi coroado como Rei do Alto e do Baixo Egito e contou com Hatshepsut como sua rainha regente. Conforme o tempo passava, Hatshepsut – que também era uma sacerdotisa (esposa do deus) – interpretou a vontade do deus Amon e passou cada vez mais a assumir os deveres de um faraó. Após 7 anos como regente, Hatshepsut passou a ser representada definitivamente como faraó, deixando de ser chamada como rainha e recebendo títulos e figuras da prerrogativa real: Rei do Alto e do Baixo Egito e Senhor das Duas Terras. As roupagens também foram atribuídas como as coroas das Duas Terras, o saiote, o cetro e o mangal e a barba, como neste busto.

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Arco recurvo de Tutankhamon

🔸 Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C. 🔸 O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito Este é um dos arcos recurvos que foram encontrados na tumba do faraó Tutankhamon em 1922 pela equipe de escavação de Howard Carter. O arco recurvo é caracterizado por ter um formato de “S” e, devido ao fato de não possuir nenhum tipo adicional de sistema de retesamento, depende exclusivamente da força aplicada entre o usuário e a resistência do material de sua produção. No caso deste arco, podemos observar que ele foi produzido com partes separadas que permitem uma maior força na hora de soltar a flecha. Arcos tradicionais como este também era produzidos com madeira, osso ou marfim. Para o faraó Tutankhamon, existem inscrições com seu nome e seus títulos que foram incrustados no objeto.

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Estátua da deusa Sekhmet

Original encontra-se no Templo de Ptah, em Karnak – Luxor. Deusa representada com corpo feminino, cabeça de leoa e com um disco solar sobre a cabeça, segura na mão direita o ankh, símbolo da vida. Seu nome significa “poderosa”. Assim como a leoa era temida, Sekhmet personificava força e destruição, tanto que os faraós a invocavam em períodos de campanha militar, para serem temidos como ela, afastando assim o inimigo do Egito e mantendo Maat. Sekhmet era ambivalente, pois ao mesmo tempo que podia trazer a doença, magicamente era responsável pela cura e proteção, neutralizando as forças maléficas. Por conta disso era a patrona da medicina.

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