Busto de Princesa do Período Amarniano

Período: Reino Novo – XVIII dinastia – 1550 – 1307 a.C. Proveniência: Tell-el-Amarna – Egito. A original encontra-se no Museu do Louvre – Paris – França. Produzida em calcário, esta escultura demonstra o refinamento e a versatilidade da arte na época amarniana. Encontrada no sítio de Tell el-Amarna, a antiga Akhetaton, pelo arqueólogo turco-americano Hagop Kevorkian, faz parte da coleção egípcia antiga do Museu do Louvre desde 1937. Trata-se de uma das filhas do faraó Akhenaton com a rainha Nefertiti. Ao total, o casal teve seis filhas. Vida e morte destas princesas podem ser traçadas a partir de uma série de representações da família real da época. Aqui, a princesa é retratada como uma adolescente, cujos cabelos trançados descem por uma das laterais da cabeça. Tal elemento contrasta com a precisão geométrica da face. Não se sabe dizer qual das seis filhas de Akhenaton é esta figura, pois não traz nenhuma inscrição.

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Cama em forma de Mehet

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – Vale dos Reis – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. A original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Na antecâmara da tumba de Tutankhamon foram localizadas três camas, esta é uma delas. Entretanto, o artefato não se destinava ao descanso do rei, pois pode ter sido usado pelos embalsamadores para realizar a prática da mumificação do corpo do jovem faraó. A deusa Mehet está associada à proteção do corpo durante o ritual e, por isso, encontramos tais objetos ou pinturas e relevos com o formato da divindade.

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Estátua Colossal do faraó Amenhotep IV – Akhenaton

Período: Novo Reino – XVIII Dinastia – 1550 a.C a 1070 a.C. Proveniência: Templo de Aton em Karnak – Luxor – Egito. O original encontra-se no Museu Nacional Egípcio – Cairo – Egito. Amenhotep IV foi um dos últimos governantes da XVIII Dinastia. Esta estátua colossal foi localizada no Templo de Karnak, fazendo parte de um conjunto com outras três. A partir do 2º ano de reinado, Amenhotep IV iniciou o culto ao deus Aton, divindade representada pela esfera solar. Porém, no 5º ano abandonou os demais cultos, deuses, templos e, inclusive, a capital Tebas, se mudando junto com seu séquito para onde hoje é o sítio arqueológico de Tell el-Amarna, a antiga cidade de Akhetaton (Horizonte de Aton). Apesar dos abandonos de construções, cultos e localidades, a arte, a arquitetura e a escrita tiveram grande salto evolutivo em suas formas plásticas, permitindo novos usos e elementos. Esta obra demonstra Amenhotep IV com a face alongada, característica própria da arte do período, portando as coroas do Alto e do Baixo Egito, pertencentes ao sul e ao norte, o toucado nemes com a proteção da deusa serpente Uraeus, divindade protetora, a barba real e o cetro Heqa, relacionado ao poder do governante.

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Amuleto Ib

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – Vale dos Reis – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. A original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Na mitologia egípcia o coração era a sede da consciência humana. Segundo a crença na vida além-túmulo, para que o falecido tivesse o direito de viver eternamente seria necessário demonstrar que não atuou contra a moral divina e social, ou seja, Maat. Para garantir que o coração não se voltasse contra seu dono era comum, durante o processo de mumificação, colocar um amuleto do coração, chamado ib, entre as faixas de tecido. Muitas vezes este amuleto era gravado com parte de encantamentos do Livro dos Mortos ou, como neste exemplar, um pássaro íbis que representa Toth, deus da sabedoria. Este pertenceu ao faraó Tutankhamon e pode ser visto na exposição “O rei menino de ouro: Tutankhamon”.

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A Deusa Bastet

Bastet, geralmente representada como uma gata ou com o corpo humano e a cabeça felina, era filha do deus sol, Rá. Inicialmente era representada como uma leoa e, foi somente a partir do primeiro milênio antes de Cristo que seu aspecto como gato tornou-se mais comum. Uma das interpretações para esta questão é a relação com Rá, quando este assumia a forma de um gato para lutar contra a serpente Apep, que sempre tentava destruir a humanidade. A associação de Bastet com o gato condiz também com o período em que a interpretação sobre a divindade se tornou mais pacífica e de que ela poderia ser abordada e acariciada sem medo. Nos textos mais antigos, como o Texto das Pirâmides, do Reino Antigo, foi referenciada como protetora da realeza, ajudando também a proteger o rei na guerra. A principal região de culto era per-Bastet, chamada de Bubastis pelos gregos, na região norte, no Delta do Egito. Lá, segundo Heródoto, ocorria anualmente uma grande festividade em honra da deusa. Além das estátuas de bronze nota-se a importância do culto à Bastet a partir das inúmeras múmias de gato que foram encontradas não apenas em Bubastis, mas em outras regiões do Egito e que demonstram a importância do culto a esta deusa pelos egípcios antigos.

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A Deusa Sekhmet

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – Vale dos Reis – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. A original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Entre os deuses encontrados na tumba de Tutankhamon está esta linda estátua da deusa Sekhmet, uma das deusas mais representativas do Egito Antigo. Ela é feita de madeira dourada que foi, depois, engessada. Sobre a cabeça da estátua há um disco solar; que a relaciona ao deus Sol – Rá. A figura de Sekhmet era associada a uma leoa devido aos seus instintos maternais e ao seu poder destrutivo. Ela foi descoberta embrulhada em um pedaço de linho ostentando uma inscrição hierática que menciona o deus Aton e usando uma coroa de flores ao redor de seu pescoço. Essa estátua e outras podem ser apreciadas na exposição “O rei menino de ouro: Tutankhamon”.

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Sandálias do faraó Tutankhamon

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – Vale dos Reis – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. A original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Dentre os diversos pares de sandálias encontradas na tumba de Tutankhamon este se destaca pela sua decoração, feita com folha de ouro pintada. Em ambas aparecem as figuras amarradas de dois inimigos tradicionais dos egípcios: núbios e asiáticos. Os personagens são individualizados, através das feições e cortes de cabelo, mas usam vestimentas semelhantes. Seus arcos completam o espaço restante da composição. A posição destas figuras neste par de sandálias não é obra do acaso, foi concebida para que os inimigos do faraó estivessem literalmente sob seus pés.

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Busto da rainha Nefertiti

Proveniência: Ateliê do escultor Tothmés – Egito. Período: Reino Novo – XVIII dinastia – 1353-1335 a.C. O original encontra-se no Museu Egípcio de Berlim – Berlim – Alemanha. Nefertiti foi Grande esposa do faraó Akhenaton e teve papel atuante nas mudanças organizadas pelo seu marido. Esta, que é a representação mais famosa da rainha, foi feita em calcário e algumas partes reforçadas em gesso. A coroa utilizada por Nefertiti é característica única nas representações da arte egípcia. Usa ainda um belo colar de motivo floral. A serpente na fronte perdeu-se. Acredita-se que era um modelo utilizado pelo escultor Tothmés para as representações da rainha, possivelmente por isso a escultura não teria sido finalizada.

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Colar do faraó Tutankhamon em forma de Nekhbet e Uraeus

Proveniência: Tumba do faraó Tutankhamon no Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C. O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Os faraós possuíam cinco nomes, os quais serviam para que fosse legitimado no trono do Egito. Um desses nomes era o de Nebty ou “Das Duas Senhoras”. Este nome fazia referência às deusas Nekhbet, em forma de Abutre, e Wadjet, em forma de Serpente. Nekhbet era padroeira e proveniente da cidade de El-Kab, no Alto Egito. Ali, seu culto tomou proeminência logo no início da civilização egípcia, se tornando “nacional” nos primeiros reinados egípcios. Wadjet, ou Uraeus, é a deusa da cidade de Buto, no Baixo Egito. O culto, assim como o de Nekhbet, também se tornou proeminente nos períodos iniciais. Dessa forma, ambas as deusas passaram a representar não apenas as cidades, mas toda a região a que estavam atreladas e ao poder e pessoa do rei. Neste colar, ricamente decorado com metais e pedras preciosas, Nekhbet e Wadjet foram reproduzidos de forma a demonstrar que o rei era apoiado pelas deusas, ao mesmo tempo que demonstra seu nome de Nebty. (Das Duas Senhoras).

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Andor com Anúbis

Proveniência: Vale dos Reis – Luxor – Egito. Período: 1550 – 1307 a.C. – XVIII Dinastia – Reino Novo O original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Produzida em madeira e recoberta com gesso e folha ouro, este conjunto foi encontrado dentro da tumba do faraó Tutankhamon em 1922. A figura demonstra Anúbis, o deus da mumificação, em forma de um chacal do deserto que repousa sobre um santuário com os símbolos hieroglíficos Tyt e Djet, respectivamente oferecendo proteção pelo “Nó de Isis” e “estabilidade” pela coluna de Osíris. A natureza de Anúbis pode ser compreendida a partir de sua evolução na arte e práticas funerárias dos egípcios antigos. A escolha do chacal para representar Anúbis tem relação com seu habitat natural nas áreas desérticas e primeiros enterramentos por parte dos egípcios, logo no início do período pré-dinástico (5000-3000 a.C.). A partir daí a crença na mumificação, a viagem da alma até o Outro Mundo (oeste) e seu julgamento passaram a evoluir, se tornando cada vez mais complexas. Dessa forma, Anúbis foi uma divindade popular do início ao fim da civilização egípcia, ganhando diversos títulos como o de “khehty sekh Netjer” ou “o que preside sobre o pavilhão divino” – basicamente, quando olhamos para este grupo de esculturas, vemos este título, o que nos permite lembrar que a arte egípcia pode ser lida. Os dois elementos são encaixados sobre um terceiro em forma de padiola para permitir a realização de procissões.

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