Estátua do deus Amon-Rá⠀

Proveniência: Templo de Karnak – Tebas – Egito.⠀ Período: XVIII dinastia – 1300 a.C.⠀ O original encontra-se no Museu Britânico – Londres – Grã-Bretanha.⠀ ⠀ ⠀ Divindade da cidade de Waset (Tebas), hoje Luxor – tornou-se um deus nacional a partir do Reino Médio. A ele foi dedicado o templo de Karnak, o maior de todo o Egito.⠀ Aparece no formato humano com uma coroa de plumas e um disco solar. No Texto das Pirâmides faz parte do oceano caótico, Nun, junto com outras sete divindades ali inertes, cada qual com sua atribuição, sendo ele o princípio de “invisibilidade”.⠀

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Relevo de Amenhotep III

Proveniência: Luxor – Egito. ⠀ Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C.⠀ O original encontra-se no Templo de Luxor – Luxor – Egito.⠀ ⠀ Este relevo, produzido em pedra calcária, faz parte de uma grande cena mural que está localizada na área mais ao sul do templo de Luxor, na denominada capela de Amon Kamutef, uma divindade que é a forma criadora do deus Amon.⠀ Na cena vemos o faraó Amenhotep III portando a coroa vermelha, desheret, do Baixo Egito, com a deusa serpente Wadjet (Uraeus) e com os braços em posição de oferecimento dos vasos nw à divindade. Os recipientes poderiam conter leite ou vinho.⠀ À frente do rosto do rei, vemos dois cartuchos contendo parte dos nomes de nascimento e de trono, respectivamente, Nebmaatra e Amenhotep heqa Waset.⠀ Por ser de uma capela específica e, na planta baixa do templo, ser posterior à área do Santo dos Santos, apenas o rei e os sacerdotes mais próximos poderiam acessar o local.⠀

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Asno portando um fardo

Proveniência: Saqqara – Egito. Período: Reino Antigo – V Dinastia – 2575-2134 a.C. O original encontra-se no Museu do Louvre – Paris – França. Muitos aspectos da vida cotidiana do antigo Egito chegaram ao conhecimento através dos relevos e pinturas de diversas tumbas construídas ao longo da história. Este fragmento integra um mural encontrado na mastaba de um nobre chamado Ti e mostra uma das etapas do trabalho no campo: o transporte do trigo. Uma vez ensacado, o cereal era arrumado na forma de um grande fardo e colocado sobre o dorso de asnos. Após o descarregamento, os animais de carga eram novamente conduzidos aos campos para recomeçar a tarefa, até que o trabalho fosse concluído.

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Cena da mastaba de Rekhmira

Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550-1307 a.C A original encontra-se na tumba de Rekhmira, Luxor, Egito

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Estatueta Shabit com sarcófago de Wahneferhotep

Proveniência: El Lisht – Egito. Período: Reino Médio – XII ou XIII Dinastia –– 2040-1640 a.C. A original encontra-se no Museu Metropolitano de Arte – Nova York – EUA. Encontrada entre 1913 e 1914 na calçada da área do templo da Pirâmide do faraó Senusret I, esta estátua e o seu sarcófago representam o príncipe Wahneferhotep. A estátua é uma shabit, pequena figura que servia para substituir o morto em seu papel de trabalhador. Tanto a figura quanto o sarcófago trazem os feitiços referentes ao chamado Texto dos Sarcófagos, livro funerário característico desta época. Não há nenhum indício da tumba de Wahneferhotep na localidade de El Lisht. Portanto, é provável que esta estatueta tenha sido colocada apenas como uma oferenda votiva no templo funerário do local. A imagem foi encontrada envolta em linho, com a face direcionada para o fundo do painel com os olhos, que aparece na lateral de seu pequeno ataúde.

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Estatueta do deus Sobek

Proveniência: Faiyum – Egito. Período: Saíta – XXVI Dinastia – 664-525 a.C. O original encontra-se no Museu do Louvre – Paris – França. Esta divindade apresentava uma dualidade, pois era associado ao caos e aos poderes maléficos do deus Seth, mas também ligado às questões benéficas da magia. Estatuetas como esta serviam como oferendas às divindades e tornaram-se comuns a partir do Terceiro Período Intermediário. É possível identificar a seguinte inscrição em sua base: “Payu, filho de Padiiset, cujo nome bonito Ankhpsammetichus nascido para a senhora da casa de Mutemakhet”.

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Estatueta shabit do faraó Seti I

Proveniência: Vale dos Reis – KV17 – Descoberta de Giovanni Battista Belzoni Período: Reino Novo – XIX Dinastia – 1307 – 1196 a.C. O original encontra-se no Museu do Louvre – Paris – França. Descoberta em 1821 por Giovani Batista Belzoni, a tumba de Seti I, continha mais de 800 shabits do rei, feitas em faiança, uma espécie de cerâmica vitrificada. Essa coleção foi dispersa e encontramos exemplares em vários museus do mundo. O exemplar original possui 28,7 cm de altura e é a representação de Seti I mumificado e portando a coroa Nemes. A estatueta traz em seus cartuchos os nomes Seti-Meri-Ptah (Seti, amado de Ptah) e o nome de trono Menmaatra (Eterna é a justiça de Rá), bem como a fórmula própria para que os shabits adquirissem vida no outro mundo e pudessem realizar diversos trabalhos para os seus proprietários. Assim, o par de enxadas representadas ao longo dos braços da estátua e sendo seguradas pelas mãos, faz alusão a mágica descrita.

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O ataúde de Teti

Proveniência: Deir el-Medina – Luxor – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. O original encontra-se no Museu do Brooklin – Brooklin – EUA Esse ataúde foi produzido para Teti que era “Servo do Grande Palácio”. Este título foi usado por artesãos que pintaram túmulos no Vale dos Reis e viviam em Deir el-Medina. Teti era um artesão de classe média e deve ter pago caro por um ataúde de tal qualidade. Foram usadas cinco cores de tinta para decorar seu caixão de madeira, incluindo azul, amarelo, vermelho, preto e branco. Ele pagou separadamente por cada cor de tinta, o que encareceu ainda mais o trabalho. O fundo da pintura amarela com estrias vermelhas era usado para imitar os caixões dourados dos ricos. Nas pinturas laterais estão representados os “quatro filhos de Hórus – protetores dos vasos canópicos, além de Anúbis, Toth e do olho protetor Udjat”. Na base está a coluna de Osiris, o símbolo Djed, representado a estabilidade.

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Busto de Princesa do Período Amarniano

Período: Reino Novo – XVIII dinastia – 1550 – 1307 a.C. Proveniência: Tell-el-Amarna – Egito. A original encontra-se no Museu do Louvre – Paris – França. Produzida em calcário, esta escultura demonstra o refinamento e a versatilidade da arte na época amarniana. Encontrada no sítio de Tell el-Amarna, a antiga Akhetaton, pelo arqueólogo turco-americano Hagop Kevorkian, faz parte da coleção egípcia antiga do Museu do Louvre desde 1937. Trata-se de uma das filhas do faraó Akhenaton com a rainha Nefertiti. Ao total, o casal teve seis filhas. Vida e morte destas princesas podem ser traçadas a partir de uma série de representações da família real da época. Aqui, a princesa é retratada como uma adolescente, cujos cabelos trançados descem por uma das laterais da cabeça. Tal elemento contrasta com a precisão geométrica da face. Não se sabe dizer qual das seis filhas de Akhenaton é esta figura, pois não traz nenhuma inscrição.

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Cama em forma de Mehet

Proveniência: Tumba de Tutankhamon – Vale dos Reis – Egito Período: Reino Novo – XVIII Dinastia – 1550 – 1307 a.C. A original encontra-se no Grande Museu Egípcio – Gizé – Egito. Na antecâmara da tumba de Tutankhamon foram localizadas três camas, esta é uma delas. Entretanto, o artefato não se destinava ao descanso do rei, pois pode ter sido usado pelos embalsamadores para realizar a prática da mumificação do corpo do jovem faraó. A deusa Mehet está associada à proteção do corpo durante o ritual e, por isso, encontramos tais objetos ou pinturas e relevos com o formato da divindade.

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