Proveniência: Tumba do mordomo Senbi II – Meir – Egito Período: Reino Médio – XII Dinastia – c. 1991-1783 a.C. O original encontra-se no Museu Metropolitano de Arte de Nova York. Sendo um objeto votivo, os egípcios entendiam o hipopótamo como um animal perigoso, que poderia atacar pequenas embarcações ou qualquer tipo de trabalho próximo as regiões das águas do Nilo. Devido a isso, esse animal era tido como uma força da natureza que precisava ser controlada, tanto nesta vida quanto na outra. Como esta estatueta foi colocada no ambiente funerário, junto com outra do mesmo animal, três de suas quatro patas foram danificadas a fim de se garantir magicamente que o animal não atacasse o corpo do falecido que estava guardado na tumba. A estatueta é feita em faiança azul, uma tipo de material cerâmico ou vítreo de alta qualidade. A decoração no corpo do hipopótamo demonstra flores de lótus que foram aplicadas na cor preta. Algumas já desabrocharam e outras não, conforme era o ambiente natural do hipopótamo. FOTO do post: Arthur/AMORC